Rodovida
À procura de um novo rumo
Sem contar as horas e nem as razões
Passeio entre as rodovias tristes
Sendo a mais triste a que carrego no meu peito
Sou quilômetros rodados e imaginários
Ando sem saber onde estou e a qualquer momento posso me perder
Sento na calçada vejo os corredores da tristeza se entrelaçando
Há mais de duas ruas, me vi assim só.
Estou em todos os passos, mas por onde passo não sinto o que faço.
Apenas desfaço da sua realidade nas rodas vagas da estrada
Perdi o compasso e a velocidade que tinha atingido
Sou até a estrada perfeita...
Asfaltada mas desamparada
Fui onde você estava....
Tantas vezes e tantas épocas
Sendo sua estrada
(Aline Cunha)
(Aline Cunha)
2 comentários:
Poucos são os poemas que nos remetem a lembranças agradáveis e sensações magistrais. Este é um destes.
Você realmente nasceu para escrever.
Parabéns!
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